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Por que negócios que vendem mais parecem melhores — e o que isso tem a ver com design

  • Foto do escritor: barbara bertolini
    barbara bertolini
  • 11 de set.
  • 4 min de leitura

A essa altura, já não é mais uma questão de “gosto”: marcas com identidade visual forte vendem mais, cobram mais, erram mais sem perder a confiança e, principalmente, parecem mais competentes mesmo quando estão começando.

Se isso te incomoda, talvez seja porque sua marca ainda parece amadora.

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A real: as pessoas não compram o melhor produto. Compram o produto que parece melhor.

Esse é o jogo.

Num mundo onde você disputa atenção com notificações, dancinhas, publicidade invasiva e inteligência artificial gerando conteúdo a cada fração de segundo, a estética não é só “o que enfeita”. Ela é o que convence. Ou melhor: é o que faz alguém te dar 3 segundos antes de decidir se te leva a sério ou não.

E não, isso não é superficial. Isso é psicologia comportamental, é percepção de valor, é neuromarketing na prática. E pode parecer injusto, mas no fim, o cliente compra com os olhos — e justifica com a razão.


Marcas sem identidade clara viram ruído. Marcas bem construídas viram desejo.

Se sua marca não se posiciona visualmente, alguém vai preencher esse vácuo com suposições. E isso raramente joga a seu favor.

  • Seu logo não diz nada? O cliente supõe que você também não.

  • Seu Instagram parece feito no Canva às pressas? O cliente te compara com quem investe de verdade na imagem.

  • Sua comunicação é desalinhada? O cliente sente que seu serviço também é.

Parece duro? É porque é mesmo. Mas também é libertador: você pode mudar isso.

Identidade visual é uma ferramenta estratégica — não um capricho estético.

Aqui vai o maior erro de quem ainda pensa pequeno: achar que identidade visual é o logo. Ou o cartão de visita. Ou a paleta de cores. Não é.

Identidade visual é o conjunto de códigos visuais que organizam a percepção da sua marca na cabeça de quem te vê.

É isso que permite que uma marca pareça premium mesmo vendendo sabonete. É isso que faz uma clínica pequena parecer uma franquia sólida. É isso que transforma um consultório recém-inaugurado em referência de estética e confiança.

Se o seu concorrente entendeu isso antes de você, ele vai cobrar mais por menos — e você vai ficar se explicando no WhatsApp.

O barato que sai caro (e invisível)

Identidade visual barata é como roupa mal cortada: até pode servir, mas não valoriza nada.

Muita gente diz que não pode investir agora. Curiosamente, essa mesma pessoa vai gastar com impulsionamento de posts que não convertem, com plataformas caras que ninguém acessa, com fotos mal tratadas e freelancers que desaparecem no meio do projeto.

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Uma marca sem identidade clara é um buraco de energia e orçamento. Você corre, tenta, cria conteúdo… mas sem consistência, sem reconhecimento e sem memória visual, tudo evapora.

Marcas que querem crescer precisam parecer grandes antes de serem grandes

É assim que se constrói reputação. Autoridade. Confiança.

Não se trata de “enganar” o público, e sim de alinhar como você quer ser percebido com como você se apresenta para o mundo.

Esse é o papel de uma identidade visual bem-feita: encurtar o caminho entre o seu valor e o valor percebido por quem te vê.

Você ainda está se perguntando por que investir em branding?

Então aqui vai a resposta: porque seu concorrente já investiu. E ele está aparecendo mais, cobrando mais caro e fechando com os mesmos clientes que você tenta atingir há meses.

Enquanto você ainda está decidindo entre azul-turquesa ou verde-menta no seu logo feito no Canva, ele já virou referência no segmento.

Case real: quando a estética da sua marca comunica tudo o que você não queria

Branding não é só sobre logo. É sobre como sua marca se apresenta, o que ela reforça, o que ela evita dizer — e o que ela diz sem perceber.Foi exatamente esse o erro da American Eagle em sua recente campanha estrelada por Sydney Sweeney.

A marca lançou o slogan “Sydney Sweeney Has Great Jeans”, um trocadilho entre jeans e genes que, num primeiro olhar, parecia inofensivo. Mas o vídeo da campanha — em que Sweeney diz que os genes determinam aparência, personalidade e até cor dos olhos, encerrando com “My jeans are blue” — soou eugenista, elitista e completamente fora de sintonia com o discurso atual de inclusão e pluralidade.

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Mais do que um erro criativo, foi uma falha de posicionamento. A marca decidiu se apresentar ao mundo com uma mensagem antiquada, eurocêntrica e enviesada — e pagou o preço. O público percebeu. A crítica veio forte. E a tentativa de parecer descolada virou case negativo.

Enquanto isso, a GAP respondeu com inteligência estratégica: lançou a campanha Better in Denim, colocando no centro um grupo diverso, plural e visualmente vibrante (o grupo musical Katseye). Cores, corpos e estilos que representam o que o consumidor real espera de uma marca em 2025.

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E a diferença é clara: a American Eagle apostou em uma imagem “bonita”. A GAP apostou em uma imagem relevante.

Essa é a diferença entre estética e branding estratégico.

Porque uma boa identidade visual vai além da beleza. Ela precisa ser coerente com o discurso, os valores e o timing cultural da sua marca. Senão, ao invés de atrair, você repele. Ao invés de se conectar, você aliena.

No fim das contas, toda marca está se posicionando o tempo todo. A única escolha é se você vai fazer isso com estratégia — ou deixar que o público interprete o que quiser (e cancele você por isso).

Construa sua imagem com quem entende de posicionamento

Na Serviços de Marketing, a identidade visual não começa com “que cor você gosta?”. Começa com:

  • Quem é seu público?

  • Que lugar você quer ocupar na mente dele?

  • Quanto você quer cobrar daqui 6 meses?

A estética vem depois. Mas quando vem, vem certeira.

Oferecemos planos com entregas profissionais, pensadas para atrair o tipo de cliente que valoriza o que você faz.

 
 
 

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